1998
>> Agosto Açores
São Miguel, Terceira, Graciosa
>> Setembro Alemanha
Dusseldorf
>> Dezembro Cabo Verde
Sal, São Vicente, Santo Antão, Santiago
Agosto Açores
São Miguel, Terceira, Graciosa
A segunda viagem aos Açores começou pela Ilha de São Miguel, a maior das nove. Aqui visitámos a capital Ponta Delgada e, num carro alugado, explorámos a ilha desde Mosteiros, as lindíssimas Lagoa das Sete Cidades e Lagoa do Fogo, as Furnas onde comemos um cozido como não podia deixar de ser e nadámos na piscina de água quente natural do hotel.
Seguindo a viagem para a nossa base, a Ilha Terceira, disfrutámos como sempre das “praias” (locais de banho) como os Biscoitos, Pombas, das noitadas nas Festas da Praia da Vitória, das festas populares nas freguesias como Agualva e múltiplos encontros sociais.
Fomos ainda de barco à Ilha Graciosa onde ficámos em casa de uma amiga com vista para a Ilha de São Jorge. Na Graciosa visitámos Santa Cruz da Graciosa, a Caldeira, uma caverna subterrânea, e disfrutámos de inúmeros banhos em pequenas baías com um mar quente e azul turquesa.
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Setembro Alemanha
Dusseldorf
A estadia em Düsseldorf de uma semana deu a conhecer esta importante cidade da Renânia do Norte-Vestefália. Düsseldorf fica junto ao Rio Reno que é utilizado como um importante canal de transporte até ao grande porto de Roterdão na Holanda.
O motivo da viagem a Düsseldorf foi um congresso da IBM realizado num hotel em Neuss que foi também o local de alojamento. Neuss fica na outra margem do Reno em frente a Düsseldorf. Nesta última visitei sobretudo Altstadt, o centro antigo da cidade.
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Dezembro Cabo Verde
Sal, São Vicente, Santo Antão, Santiago
29/11 – Lisboa – Sal
Com partida de Lisboa às 22:00, num vôo da TAP, eu, a Patrícia e o João chegámos à Ilha do Sal às 2:00. Estadia no Hotel Atlântico (3200 ECV – duplo) em Espargos. Saímos em Espargos até às 4:30.
30/11- Sal – São Vicente
Acordámos cedo para tomar o pequeno-almoço em Espargos e negociámos com o taxista Nelson um “tour” pela complexa rede de duas estradas do Sal. Primeiro fomos a Pedra Lume e logo seguimos através da árida paisagem para Santa Maria onde aproveitámos as deliciosas águas azul-turquesa quentes e a longo areal branco. Às 14:30 o Nelson apanhou-nos junto ao cais na praia e seguimos para o Aeroporto onde apanhámos o vôo dos TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) às 16:20 com destino a São Vicente. Num ATR a hélice chegámos àquela ilha onde no aeroporto estava o Rui Guedes da AIP à nossa espera e nos levou para o Hotel Foya Branca, junto à praia de S.Pedro mesmo ao lado do aeroporto. Este hotel é formado por diversas “villas” com vista para o mar. Anoiteceu e seguimos para a belíssima cidade do Mindelo. Aqui nos juntámos à missão empresarial da AIP no Hotel Porto Grande onde houve uma recepção em sequência da Feira Industrial de Cabo Verde. Na missão estava a Sónia. O jantar em redor da piscina do hotel teve mornas ao vivo. Depois grande parte dos convivas foram dançar na noite africana na discoteca Sirius. Depois procurámos outras discotecas mas segunda-feira não era o melhor dia e às 5:00 voltámos para o Foya Branca.
1/12 – São Vicente
Antes das 11:00 acordámos e aproveitámos a praia do Hotel e mais tarde a piscina. Aí apareceu o Dr.Jaime e a Sónia. Com eles, o Rui, a Carlota, eu, a Patrícia e o João subimos ao Monte Verde de onde a vista sobre o Mindelo e a Baía das Gatas é deslumbrante. Descemos para a Baía das Gatas. Voltámos ao Mindelo e fomos ao Calhau no outro lado da ilha. Aí tentámos almoçar no “Chez Loutcha” mas estava fechado. Voltámos ao Mindelo e petiscámos os queijos dos Açores no Hotel Porto Grande. Fomos ao Hotel Foya Branca refrescar e voltámos “à maneira” para a recepção no Porto Grande com o ilustre primeiro-ministro de Cabo Verde, Carlos Veiga. Também aqui houve mornas “ao vivo”. No fim da noite fomos à discoteca “Pimm’s” e logo depois ao “Histep”, a discoteca do “ataque”. Às 5:30 estavámos a empurrar o Jeep Vitara sem gasolina até ao hotel. Às 6:00 estávamos a dormir para acordar meia hora depois e apanhar o barco para Santo Antão.
2/12 – São Vicente – Santo Antão
Às 7:30 o Jaime e o Rui deixáram-nos no porto onde partimos de barco às 8:00 em direcção à ilha vizinha de Santo Antão. À saída do porto avista-se o Monte Cara. Uma hora depois chega-se a Porto Novo na Ilha de Santo Antão, uma das maiores e mais verdejantes, ou talvez menos áridas. Uma hora e meia depois chegámos a Ribeira Grande, a maior vila da ilha. Na povoação vizinha de Ponta do Sol onde está o lindo edifício da Câmara Municipal instalámo-nos na Residencial Nova Aurora. Almoçámos num restaurante na Praça do Município, lagosta pela primeira vez. Logo o motorista Benvindo disponibilizado por um vereador da Câmara conhecido da Sónia, apareceu e levou-nos pelos vales imponentes da Ribeira Grande actualmente seca. No fim da estrada em Chã de Pedras voltámos para trás. Fomos às Fontaínhas também. Ao fim da tarde chegámos à residencial e das 19:00 dormimos 13 horas para a frente… ou pelo menos alguns de nós. Eu saí para comprar comida para o pessoal que estava a roncar mas só encontrei uma mercearia no clube de futebol Pontosolense onde conheci os meus amigos António Cândido Delgado, José Delgado e Vitorino Nascimento Évora, grandes simpatizantes dos portugueses em geral, da história e sobretudo da “travadinha”, uma mistura de Ponche de Mel com Grogue, a aguardente de cana de Santo Antão. Ao fim de várias rodadas e muita conversa consegui convencê-los que me tinha mesmo que ir embora pois os meus amigos podiam ficar preocupados porque eu já tinha saído há duas horas. E assim os meus amigos acompanharam-me a cambalear, já que deviam ter um avanço considerável.
3/12 – Santo Antão – São Vicente
Acordámos cedo a pensar que o barco de regresso era de manhã mas afinal um dos condutores queria apenas o seu cachet para o regresso. O barco era afinal só às 17:00 como nos tinham informado antes. E assim fomos passear com o Fulgêncio, outro condutor da Câmara, até Paúl e os seus vales infindáveis. Voltámos a Paúl e fomos a Cruzinha da Garça. Às 15:00 petiscámos em Ribeira Grande e mais tarde voltámos a Porto Novo para apanhar o barco às 17:00 para o Mindelo. Desta vez o mar estava mais agitado mas o lindo pôr-de-sol fez-nos esquecer. Falámos com um nigeriano e com portugueses radicados no Mindelo durante a viagem. Já na cidade, o João e a Sónia ficaram no Hotel Porto Grande e eu e a Patrícia na Pensão “Sodade” (2250 ECV – duplo), onde jantámos lagosta outra vez no restaurante que é um dos mais conhecidos no Mindelo. Depois fomos ao Bar do Chico Serra para ouvir as mornas mas o ambiente não era animado e fomos ao Bar da Ofélia onde nos deliciámos com o som das mornas e o chorar do violino. Várias ponches depois, o bar fechou e o nosso taxista “da noite”, Tuya, levou-nos à Discoteca “Je t’aime” e depois a outra. Às 3:30 já estávamos na cama.
4/12 – São Vicente – Santiago
Acordámos cedo outra vez. Eu tomei o pequeno-almoço no terraço da Pensão Sodade com uma vista magnífica sobre o Mindelo. Dei uma volta pela cidade. Às 10:30 chegámos ao Aeroporto. Embarcámos todos nos TACV com destino à Praia, na Ilha de Santiago. O avião era muito pequeno e muito “sui generis” para quem só lida com os jactos das grandes companhias. Às 13:00 chegámos à Praia onde estava o Rui e o Jaime à espera. Seguimos para a praia do Tarrafal, 80 km a norte por uma estrada empedrada. Ficámos optimamente instalados no Hotel Baía Verde cujos bungalows estão no meio das palmeiras mesmo na praia. Aí aproveitámos a praia toda a tarde. Quando já o sol se estava a pôr apareceram uns rapazes locais com umas bolas de volleyball e juntámo-nos a eles. Jantámos na esplanada Baía Verde, cachupa, como não podia faltar pelo menos uma vez. À noite houve uma grande festa na esplanada com um grupo a tocar Funaná “ao vivo”. E assim dançámos a noite toda até chegar a hora de entrar para a discoteca mesmo ao lado e continuar a dançar. Por volta das 4:00 as meninas foram para a cama e os restantes fomos nadar naquelas águas quentes com a Baía do Tarrafal iluminada pela Lua Cheia.
5/12 – Santiago
Cedo acordámos para aproveitar o pequeno-almoço e a papaia do hotel. Logo fomos para a praia onde provámos um côco e nos deliciámos mais uma vez com o sol tropical. Ao fim da tarde apareceram os rapazes do volleyball, desta feita com rede e linhas e tudo mais e fizemos um jogo cujo prémio era uma Cleps (cerveja à pressão local). Jantámos na esplanada mais uma vez e devido à pouca animação daquela noite fomos para a cama mais cedo do que o normal.
6/12 – Santiago – Sal – Lisboa
Acordámos cedo mais uma vez pelo pequeno-almoço, aproveitámos mais um pouco de praia e por volta das 14:00 alugámos uma carrinha para nos levar à Cidade da Praia por 3000 ECV. Chegámos à Praia, encontrámos os restantes que para lá tinham ido na véspera e fomos dar uma volta pela cidade. Fomos ao Plateau, a parte alta da cidade. Mais tarde encontrámos outra vez os nossos amigos e fomos à Cidade Velha, antiga capital de Cabo Verde a 15 km da actual. Aqui se encontra muita história, nomeadamente uma fortaleza portuguesa impressionante, uma igreja do século XV, um pelourinho, etc. Anoiteceu e logo seguimos para o Aeroporto para apanhar o vôo das 21:25 dos TACV para a Ilha do Sal. No Sal ainda fomos de taxi até Santa Maria para comer alguma coisa. Ainda assistimos um pouco de música ao vivo no “Nha Terra” e bebemos o último Ponche no Bar Calema. Às 2:30 da madrugada partiu o avião da TAP com destino a Lisboa onde chegámos às 7:00 locais e com um frio de rachar.